Fundamentalmente há uma evolução grande em termos de conhecimento do consumidor, e isso vai passar por afastar aquilo que são os hábitos tradicionais do consumidor, que se procuram perceber, e entender muito mais as motivações, o que está por de trás e move o consumidor. Isto também faz com que as coisas se desliguem em termos de marketing do aspecto funcional e físico e se torne muitíssimo mais orientado para a parte emocional e a relações que as pessoas criam com as marcas, porque hoje em dia a parte física das marcas é mais ou menos consensual e quando se consegue, consegue-se um bom produto, com as características esperadas das pessoas. O passo seguinte é, porque é que vou escolher esta marca face à outra? Isso sim tem de se perceber. O que é que move as pessoas a escolher uma marca, se é um pouco como a pirâmide de Maslow, o que é que está por trás dos pontos que fazem com que uma pessoa opte por uma coisa e a importância que estas têm. Isso é muitíssimo mais difícil que no passado.
Antigamente era mais fácil irmos percebendo os comportamentos do consumidor. As motivações são muito mais difíceis de entender, porque também são mais voláteis, e portanto o marketing vai estar muito mais focado, ou deverá estar mais focado no aspecto da relação que as pessoas estabelecem com as marcas e o que está por trás dessa motivação.